Depois, bom… depois S. António, S. João e São Pedro, santos populares, encarregam-se do resto da festa, de fazer transbordar os copos, engalanar os arcos, cheirar a manjerico, crepitar a fogueira, luzir o balão, soltar um pé de dança, apaixonar corações.
Pouco importa se José Sócrates promete recuperar o país nos próximos 20 anos.
Pouco importa que o professor Carrilho não tenha aprendido a lição dos votos.
Pouco importa que Carlos César mude de políticas mas não renove os políticos.
Pouco importa que haja desempregados, mas a propaganda oficial diga o contrário.
Decididamente, não estamos virados para essas minudências. Um drible do Cristiano, uma defesa do Ricardo, um remate certeiro do nosso Pauleta, isso sim, enche-nos a alma, vale por 10 discursos, por meia dúzia de estatísticas ou por uma mão cheia de promessas. Os políticos podem ir de férias, antes do calor apertar. De boa vontade, o país lhes concede a folga.
sexta-feira, maio 26
POLÍTICOS DE FÉRIAS (II)
Publicada por Joaquim Machado à(s) 21:42
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