NÚMEROS DA VERGONHA

Só uma escola açoriana ficou entre as 100 melhores do país e menos de 50% dos alunos do 12º ano obtiveram aproveitamento. O Governo Regional devia corar de vergonha. Este é o resultado das políticas facilitistas que vigoram há mais de uma década.

DEMOCRACIA À PORTUGUESA

Polícias à paisana (qual DGS) questionam possíveis manifestantes, o que os move, que movimentações pretendem fazer, que ditos vão gritar. Não é ditadura, não senhor, é controlo de qualidade e análise de oportunidade.
Salazar e Caetano teriam corado. De vergonha!

AH! PIA?

Álvaro Dâmaso na APIA. Politicamente, diz bem o que foi o PSD/Açores nos últimos 12 anos, o que é, e o que será, se nada mudar.

PELA BOCA SE APANHA O PEIXE

"Exibir apenas (...) a dimensão de autarca (...) como qualificativo para a liderança de um partido é insuficiente". A setença de Pedro Gomes, no Açoriano Oriental, é injusta. Não para Luís Filipe Meneses, mas antes para quem, no plano regional, agora é autarca e no futuro poderá aspirar à liderança do partido. Pior ainda é a sentença para com Costa Neves, derrotado nas últimas eleições autárquicas, em Angra do Heroísmo.

Ou será que os argumentos são aduzidos somente em função dos visados?

SEM LISTAS

Aqui as listas de espera não têm tempo. O utente faz marcação, mas não sabe para quando. O "big brother", de Orwell, obviamente, ficaria corado

QUE BELEZA

"Ganhou o outsider e o aparelho partidário levou o chumbo dos autoconvencidos. Aqui para nós, acho que mudou para melhor, pois havia um certo ridículo de menino bem comportado no candidato derrotado que não pressagiava nada de bom a um partido que tem aquela fome de poder. (...) Qualquer que fosse o resultado, o PSD/Açores perdia, como perdeu. Se o partido, na oposição, não respeita internamente a autonomia insular, se chegar ao poder vai ser bonito. Neves ficou chamuscado e desautorizado. Quem lhe suceder tem uma missão impossível. Isto está lindo." (Carlos Melo Bento, hoje no Açoriano Oriental)

ENGANOS ELEITORAIS

Mário Soares disse o que ouvimos e lemos sobre as eleições no PSD. Enganou-se três vezes. Primeiro, pensando e dizendo. Depois sobre a nova liderança. E, logo mais, tentando convencer-se de que nada dissera. Para enganos, convenhamos, não foram poucos. Mas teve a modéstia de se equivocar menos do Marcelo Rebelo de Sousa. A vaidade às vezes trai.

ACABARAM-SE AS BLOGOSFÉRIAS

Voltei. Para ficar.