Na arca de Noé entra toda a sorte de coisas: batatas, trapalhadas, animais, subsídios, cebolas e clubes desportivos. Só não sei se vão aos pares, macho e fêmea. E como o pai de Sem, Cam e Jafet, também este Noé tem dúvidas e erra. Nem que seja numa portaria de meia coluna no Jornal Oficial.
Afinal, o subsídio atribuído à equipa de basquetebol do Lusitânia foi um lapso, de redacção, bem entendido, porque o dinheiro, os cem mil euros, esses já voaram para os cofres do clube, com a candura do voo da pomba outrora lançada por Noé sobre o monte Ararat. Quase quarenta dias depois de assinar a Portaria, quase tanto tempo quanto o dilúvio, ficamos a saber que, em contrição dos seus pecados, o nosso patriarca da agricultura assina de cruz, que é como quem diz, sem botar o olho no que vem escrito no papel. Só assim se explica que tenha rubricado por baixo do que não queria (?) dizer.
segunda-feira, novembro 13
ARCA DE NOÉ
Publicada por Joaquim Machado à(s) 21:56
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