terça-feira, outubro 31
JOBS FOR THE BOYS?
Esgotados os jobs for the boys, talvez tenha chegado a hora dos mais velhos. De alguns, bem entendido. Doravante, alguns aposentados vão juntar à reforma o vencimento completo. Doravante é força de expressão. A generosa medida tem efeitos a partir de 1 de Janeiro de... 2006!
Publicada por Joaquim Machado à(s) 22:23 0 comentários
terça-feira, outubro 24
terça-feira, outubro 17
É PROIBIDO SER VIÚVO!
O primeiro-ministro, no seu jeitinho peculiar de levar a coisa, já fez anunciar que no futuro a pensão de viuvez deixa de ser um direito automático.
Primeiramente quis crer que se tratava de uma medida em defesa do género masculino. Sendo a esperança média de vida mais baixa para os homens, talvez a decisão política visasse desincentivar os maus-tratos que o sexo oposto nos inflige, quando somos chegados à andropausa.
Mas cheguei à conclusão que José Sócrates seria incapaz de discriminar positivamente os homens portugueses. Pela razão evidente de que a um primeiro-ministro se exige que esteja acima de qualquer guerra de sexos. Dito de outro modo: Sócrates não põe a colher entre o homem e a mulher.
Ficar sozinho é uma regalia a que muitos aspiram. Se à regalia de dar a volta ao destino ainda se junta uma pensão, paga com o dinheiro de todos os contribuintes, indiscutivelmente estamos perante um privilégio. Logo, faz todo o sentido acabar com o exagero. Quem quiser ser viúvo que pague. Ou dito em bom português, que se amanhe.
Publicada por Joaquim Machado à(s) 23:08 0 comentários
sexta-feira, outubro 13
sexta-feira, outubro 6
MILAGRE DAS URGÊNCIAS
A equipa encarregada de estudar a reestruturação das urgências nos hospitais portugueses produziu um documento que a comunicação social divulgou no princípio da semana. Segundo os jornais concluíram, cerca de um milhão e 200 mil portugueses ficarão a mais de 45 minutos de distância de uma unidade de saúde com serviço de urgência aberto 24 horas.
Volvidos três dias(!) a dita comissão reagiu e contrapôs àqueles números os que melhor convêm ao governo. Afinal, em vez dos actuais 400 mil portugueses, cujas residências distam mais de 45 minutos da urgência médica, no futuro serão pouco menos de cem mil, isto em resultado do encerramento de muitos daqueles serviços. É, definitivamente, o que se chama o milagre dos encerramentos. Há muita lata!
Publicada por Joaquim Machado à(s) 22:22 0 comentários